Sobrevivendo. Dizendo viver, vivendo sem muita importância. Onde queremos chegar? O que queremos deixar? Que história de vida é a nossa?
A sua eu não sei e pode ser muito mais complicada, chata, difícil do que a minha.
Venho aqui compartilhar com as poucas pessoas que leem meu blog, um pouco do que quero deixar, fazer, do que sonho, penso, quero, amo.
Desde o falecimento do meu pai, as coisas não tem sido muito fáceis, mas superáveis, significativas. Em mim, mudou muitas coisas, não apenas em mim, mas em todos que o cercavam de uma forma positiva. Enfim, em mim, o medo aumentou notavelmente. De vez em quando sinto algumas coisas esquisitas, como dores, fadigas, entre outros sintomas. Não sei ao certo o que pode ser, sei que desde pequena sempre vivi no hospital, às vezes por coisinhas bobas. A penúltima vez que fui, foi por causa de uma ânsia de vômito e eu tenho trauma de vômito, eca # .
Então por sempre está "incomodando" com dor aqui e ali, eu resolvi não mover nada para ver o que pode ser essas fadigas, ainda mais que o clima aqui em casa não está nada bom. - qq Estou sentindo uma dor no braço esquerdo, acho que é por causa do computador, necessariamente pela utilização do mouse, o problema que isso está gerando uma pontada na cabeça, não muito forte. Eu espero que a dor seja mesmo por causa de manter-se na mesma posição porque eu não vou procurar médico, enfim. O ponto que quero chegar e no que quero deixar quando eu for. Sim, sou adolescente, praticamente jovem e penso nisso. É. Então em minhas conversas com Deus o peço para que ilumine meu caminho, para que eu possa me formar em psicologia e poder ajudar a muitas pessoas, poder criar instituições gratuitas, entre muitos outros desejos. O meu sonho maior e melhor, não é esse, mas esse é a minha segunda base de vida. Meu primeiro sonho como todos ao meu redor sabem é conhecer a Anahí. Muitos vivem perguntando-me: Mas você já não a conheceu? (Por eu ter ido no show e tirado foto com ela) E eu sempre respondo: Sim, eu a conheci, mas não como eu quero. Quero ficar mais do que 2 minutos com ela, quero poder olhar nos olhos dela e dizer o quão importante, especial ela foi e é na minha vida.
Muitos a julgam, poucos a conhecem, muitos ainda mantém aquela imagem de integrante do RBD ' mas poucos sabem da sua história, do que ela passou, do que representa, do que faz, do que é. Ela passou por uma doença que desafia o mais profundo do meu trauma, o vômito. Falo abertamente porque é a palavra adequada, vômito. Sim, ela teve anorexia e bulimia, tornando meu trauma, um pingo em seu oceano. Além disso, sofreu muitas outras coisas, mas sempre, sempre almejando e crescendo na vida e lutando pelos seus sonhos. Hoje tenho certeza que ela está vivendo o seu sonho e que viverá muitos outros, mas o meu não acabou naquela noite do dia 09, o meu ainda vive em mim e sinto que poderei encontrá-la muitas vezes, que não deixará de ser meu sonho.
Podem muitos pensarem o que quiser a respeito do meu amor por ela, não tenho que provar nada pra ninguém. Minha vida, não gosto que fique sendo discutidas por bocas alheias, que seja observada por olhares alheios. Gosto sim, quando alguém tem uma crítica construtiva ao meu respeito, gosto sim quando vem discutir comigo assuntos interessantes, adoro quando chegam para conversar olhando em meus olhos sobre algo que fiz e não agradou, que falei..
Amo que me olhem, que admirem meu jeito, meu "estilo" de vida, meu gosto simples.
Quero deixar aqui marcas de uma adolescente que apesar dos medos, sempre esteve ali de pé lutando, os enfrentando, vencendo muitos deles. Uma adolescente com muita fé, meio insegura, ciumenta, às vezes brincalhona, tendo como objetivo, fazer as pessoas sorrirem. Nada há de tão gostoso do que fazer alguém sorrir. Você não precisa de piadas maldosas ou falar dos outros.
Não sei o dia de amanhã, então escrevo por hoje deixando aqui agradecimentos a algumas pessoas que sempre serão lembradas por toda minha vida. A Larissa, sempre, primeiramente a ela. Uma amiga que foi o marco. Aprontamos muito, altas conversas, risadas. Chorou e riu comigo. Depois quero agradecer a Islla Ramos, a mulher carioca, quantas conversas bizarras. A morena cor do pecado, aquela lá ficar solteira por muito tempo é difícil. Depois quero agradecer a Yara, outra que jamais me esquecerei. Quieta, na dela, reservada. Não sei como nossa amizade durou, porque somos bem parecidas, poderia ficar até meio chato, mas não, trocávamos fotos do RBD, vídeos, conversávamos muito sobre o grupo, ela meio triste por está afim de um garoto, o outro que ela tinha namorado e terminado, tinha morrido afogado, foram muitas histórias. Depois veio a Flop, eu não sei o nome da OFA dela, mas as histórias que ela contava eram assustadoras e que aconteceram com ela mesma, chegava a dar medo. Ah, meu amigo Roddrygo, meu lindo do nome diferente. O Roddrygo diferente da minha vida. *-* '. Ah, of do meu primeiro namorado, Caíque. *-* . Emily, a garota Duque de Caxias, nossa, quantos momentos bons, meu Deus! Jogo do flamengo, era a gente juntas, ela contando sobre os roubos, os tiroteios, as coisas que aconteciam onde ela morava, que mora perto de um parente da minha mãe que tem um bar. Enfim, especial demais. Maryanne, uma pessoa que marcou também, foi bem bacana cada momento que passamos juntas, conversamos bem, ela me ajudava com alguns deveres de matemática, k . A vascaína. Fiquei um pouco distante do fake e ai quando voltei, conheci a Prii, muito maluca, curtimos muitas festas, maior bebedeira, loucura pura. Colocamos a cidade pra baixo, haha . Veio a Rosi, uma menina super simpática, presente demais, companheira pra ser mais clara, uma amiga e tanta, amo muito muito. O sutaque muito fofo. k e teve a Paula finalizando, a menina mineira apaixonada por uma menino lá, era né, hoje depois de um bom tempo, nem é mais, eu acho né. "Conhecida" de mais de 2, 3 anos. Bem diferente de mim e seguindo rumo ai na faculdade de direito e eu desejo toda felicidade e sucesso pra ela, sempre.
Eu sei que pode ser bem idiota ou talvez outra palavra mais apropriada, mas gostaria que se um dia todas essas pessoas que conheci, que conheço estiverem em minha vida, próximas, entre outras pessoas do meu colégio, meu amigo Rhuan, que no dia em que morrer, quero uma foto minha e da Anahi, não é idolatria, só quero que saibam que carreguei comigo o meu sonho. Que não desisti de sonhar até o último momento da minha vida. Quero deixar aqui também um aviso a Pâmella, uma amiga especial em minha vida e ao Gustavo, comunicando que a senha do meu computador e de todas as minhas contas espalhas por ai, se encontram num caderno rosa. Sem muitos detalhes.
Não me achem louca por isso, apenas estou deixando isso bem claro, não somente em conversas com os mesmos, mas por aqui, para que todos saibam que eu posso até agora não ter sido um exemplo de vida, mas nunca deixei que o medo tirasse meu sorriso e minha vontade de fazer alguém sorrir, que nunca meu medo me impediu de viajar, conhecer lugares diferentes, descobrir, que nunca meu medo me impediu de sonhar e de lutar pra realizar, para mantê-lo aceso, que meu medo pode ter destruído talvez um pouco de esperança e fé em mim mesma, mas nunca destruiu aquilo que sou, que sei, que lutei e aprendi.
Deixo um abraço enorme aqueles que fazem da queda um novo começo, das derrotas, um ponto de fé, dos erros, uma fonte de aprendizado e aqueles que sofrem de problemas psíquicos, Deus tem um lugar reservado pra vocês, não importam o que façam, eu acredito nisso.
Que o meu ser seja sempre lembrado nas linhas mais discretas dos livros do escritor Augusto Cury ;*